Eu sofro agonias de mim mesma
eu, alheia à tudo
habitando no inabitável
nada consigo ser, exceto poeta falido.
Não me agarro em grandes questões,
apenas a única que me sufoca o peito:
o conflito do eu x eu.
E eu me debato contra as muitas que há em mim,
descasco feridas em versos,
espécie de sadomasoquista da linguagem
digo coisas que não ousaria dizer se pudesse ficar calada.
Eu, prostituda das palavras
costumo me vender por alguns trocadilhos
apenas pelo doce sabor do gozo oral
o conflito do «eu x eu» é a terra lavrada para crescermos e florirmos sob a luz do Sol...
ResponderExcluirDoce poeta!
ResponderExcluirA mais bela poesia não é aquela que se escreve... é a que se sente!
És poeta sim...
BeijOOO
AL
O que dizer diante desse transpirar da alma em palavras?
ResponderExcluirEu A-DO-REI!
beijos, Maag!
Ola Maag...
ResponderExcluirSeja muito bem vinda ao meu labirinto.
Aqui estou eu invadindo o seu. =D
Lindo!
ResponderExcluir__Um beijo
Luana