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04/11/2009

Lembro-te

Escrevo-te sobre um amor que ainda não morreu
E tão cansada falo sobre sua partida
Que em mim ainda és muito doída
Pois carrego um amor que ainda é seu
Porque me prometestes o pra sempre se iria embora?
Com nossa história na mão, sem dizer adeus
E com agulhas perfurastes os sonhos meus
Sem um porque e sem dó de quem fica e chora
Ainda te lembro, óh amor que não morreu
Não te odeio e não te amo, apenas lembro-te
Como no jardim eva se lembra da serpente
De um doce pecado que cometeu
E não mais terei a chance de errar
Pois teu erro compensou o erro meu

Um comentário:

  1. Maag, você escreve poesias muito bem!
    Eu adorei isso:

    "E com agulhas perfurastes os sonhos meus
    Sem um porque e sem dó de quem fica e chora"

    Adoro analogias. São poucos as pessoas que tem essa sensibilidade

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